sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pedro do Ovo.


Candidato da Semana Pedro do Ovo.
Nome : Pedro Marcos Dias.
Partido: Partido Republicano Progressista - PRP - (44)
Número: 44044
Profissão: Comerciante
Naturalidade: Lagoa Formosa-MG
 

GAMA POLÍTICO - O que o senhor pretende fazer para melhorar a imagem do legislativo que está hoje tão denegrida, por tantos escândalos?

Pedro do Ovo - Primeiro é necessário ter uma comunicação transparente e, se possível, direta com as pessoas, independente de questões sociais. É preciso que elas tenham a liberdade de poder falar com o parlamentar e líder político de sua cidade para que este possa ter a sensibilidade de ouvir as demandas e mostrar para a comunidade que é possível reconstruir essa relação, mediante tal comportamento.


GAMA POLÍTICO - O Gama hoje está sofrendo um boom imobiliário. Como o senhor pode analisar essa perspectiva a respeito de empregos e infra-estrutura de um modo geral, já que a cidade começa um crescimento vertical?


Pedro do Ovo – É! Na verdade, esse crescimento nos trás um misto de preocupação e satisfação. Há uma questão muito grande com relação à moradia: de um lado, temos o setor imobiliário em plena expansão a nível nacional. Mas, geograficamente, observamos que o Gama é uma cidade que não foi preparada em sua estrutura para comportar uma quantidade volumosa de habitantes.  Certamente, isso acabaria de alguma forma, trazendo um pouco de conforto, aquecendo o comércio local, abrindo novas oportunidades de emprego e, automaticamente, gerando renda. É preciso que tenhamos cuidado com a questão urbanística, pois no futuro, isso poderá trazer graves problemas. No entanto, o bom de tudo isso é saber que teremos novos moradores. Esse serão bem vindos, pois nos ajudarão no crescimento econômico e social desta cidade.


Gama Político - Asfalto de qualidade nas ruas, lazer, saúde, transporte e segurança são hoje as principais reivindicações do povo gamense. Esses problemas estão na sua agenda governamental? Como o senhor pretende fiscalizar e apresentar projetos para que haja melhorias significativas nessas áreas?


Pedro do Ovo – Claro que sim! Afinal, essas reivindicações também me pertencem, pois fazem parte da minha vida. Lembrem-se: sou morador do Gama. O poder público, muitas vezes, não faz visitas de forma constante aos locais que necessitam de reformas ou mesmo, construção das infra-estruturas que a cidade precisa. O que a gente observa é a necessidade de uma linha direta entre: moradores e seu representante no Governo, para que haja uma fiel comunicação. O primeiro para fiscalizar e anunciar as dificuldades que encontram, pois esses detectam com facilidade as deficiências das quadras que não têm a atenção devida por parte dos órgãos responsáveis. Quebra-molas são colocados aleatoriamente, enquanto que os meio-fios são deixados de lado. Muitas vezes, os critérios não são observados. Quando isso ocorre, facilita o envolvimento do segundo, pois este vai à busca da restauração e edificação do que se faz imprescindível. A segurança nem sempre chega às quadras mais afastadas do centro da cidade que acabam ficando sempre para depois. Depois, que às vezes não acontece! Então, o que queremos é implementar uma política onde todos os moradores, que também são contribuintes, possam usufruir desses serviços. Afinal, é obrigação do Estado, uma vez que este nunca se esquece de mandar o IPTU, a taxa de lixo... Nada mais justo que as pessoas sejam assistidas de forma igualitária, independente de centro da cidade ou não. Portanto, o contato direto que mencionei anteriormente é de suma importância na construção dos Projetos, tendo em vista que: ”Pimenta arde no olho de quem vê. Para o outro... é refresco.”


GAMA POLÍTICO - O que levou o senhor a tomar a decisão de concorrer a uma vaga de deputado na Câmara Distrital?


Pedro do Ovo – Bem, o que na verdade me levou a tal disputa, foi a vontade de- como pessoa comum que sou e ama sua cidade- contribuir na melhoria da mesma, em prol do bem comum. A dificuldade que via na participação política, fez com que despertasse em mim o desejo de ajudar o Gama e, é difícil agir sem tomar parte das questões políticas do local. O Gama foi marcado por grupos políticos que naturalmente não davam oportunidades a outros de compartilharem do processo. Aí, nasceu à vontade de participar ativamente da política e, com as bênçãos de Deus, buscar um mandato de maneira tranqüila para que as pessoas não vejam diferença entre o morador que sou e o parlamentar que quero ser.


GAMA POLÍTICO - O que o povo gamense pode esperar do senhor como deputado se vier a ser eleito?


Pedro do Ovo - Não posso acreditar que neste mandato como suplente, durante poucos dias que passei na Câmara Legislativa, tenha conseguido dar minha contribuição. Até porque, infelizmente, às vezes colegas próximos a nós, dificultam muito a tramitação de projetos que apresentamos. Num colegiado como a Câmara, é preciso entender que “a união faz a força”.  Infelizmente, a gente padece quando apresenta um projeto e este tem o objetivo de beneficiar a comunidade, porém não traz nele o nome dos outros parlamentares. Quero me eleger sim, se esta for á vontade de Deus. Apresentarei projetos para minha cidade, dando oportunidades às pessoas que ainda não são parlamentares de participarem da construção dos mesmos, trazendo idéias para a melhoria dela e do DF. Lembrem-se: sou um cidadão em busca de dias melhores. Também serei beneficiado! Quero ganhar as eleições para representar minha comunidade de maneira tranqüila, íntegra e igualitária. Não pretendo que a comunidade esqueça que antes de parlamentar sou um homem civil e comum.


GAMA POLÍTICO - O que o senhor pensa da transparência de gastos? Como pretende trabalhar isso em sua campanha e em um possível mandato?


Pedro do Ovo – A transparência nada mais é que uma obrigação do Governo, como dos candidatos e também, dos futuros parlamentares. É preciso entender que além de não ser necessário, não dá para brincar com o cidadão. A pessoa que defende um mandato tem por obrigação prestar contas daquilo que lhe foi confiado. Então, nada mais justo do que ele disponibilizar suas operações ao povo. E, a receita para que a comunidade possa enxergar a comunicação que existe entre o candidato/ parlamentar e o cidadão é a cristalinidade que é algo perfeitamente possível e não anormal. Isso é o combustível de união entre as partes.


GAMA POLÍTICO - Os jovens hoje, apesar de terem um papel fundamental na sociedade, estão à mercê da própria sorte e expostos a riscos. Como deveria, na sua concepção, ser feita a inclusão dos jovens no mercado de trabalho?


Pedro do Ovo – Através de projetos públicos. Se o governo não tomar medidas para qualificar a juventude, com certeza, vamos continuar a acumular problemas e perdê-la. Muitos são os jovens hoje, vistos a olho nu, sem destino algum, por falta de oportunidades ou por despreparo profissional. Podemos observar que nesses últimos anos temos visto jovens tomando grandes decisões. Antigamente, você olhava para um médico, de cabeça branca, com mais idade e dava todos os créditos a este. Hoje, é possível ver alguns doutores jovens, com grande credibilidade: por quê? Porque estão num grupo menor na sociedade que busca informações e aperfeiçoamento dia após dia. Creio que este, provavelmente, encontre apóio em uma estrutura familiar. É preciso que o Governo, principalmente ele, crie estratégias para que juntos possamos cuidar desses projetos sociais. Não podemos perder esses jovens no tempo e na ociosidade!


GAMA POLÍTICO - As opções de lazer e compras de regiões do entorno, próximas a nossa cidade, têm se desenvolvido em ritmo acelerado, atraindo grandes empresas e investimentos para a cidade, como por exemplo: shoppings, cinemas e grandes redes de fast-food. O mesmo não ocorre na cidade do Gama, que acabou estagnada e perdendo a oportunidade de gerar novos empregos. Como você trabalharia no intuito de atrair novas empresas e indústrias, principalmente do ramo de lazer e entretenimento, com foco na geração de emprego e renda?



Pedro do Ovo – É lamentável não estarmos vendo o Gama se desenvolver como vem acontecendo em locais próximos a nós. As cidades vizinhas não só merecem como estão de parabéns por terem avançado. O Gama hoje tem 50 anos e padece de problemas básicos como: a falta de cinemas, de praças, de um parque vivencial - que há anos lutamos pra vê-lo como obra concluída e segura. O Gama, com cerca de 160mil habitantes, ainda sofre com pequenas lojas que são tidas no comércio como amplas. É possível ver aqui, timidamente, a questão do fast-food que vem se desempenhando bem. Mas, faltam outros serviços como: cinema, parques, praças, shopping... Para que possamos atrair indústrias e empresas dispostas a investir em nossa cidade, gerando assim emprego e renda aos moradores desta, precisamos antes de tudo, do empenho e da dedicação governamental local. Desta forma, poderemos contribuir com mais um elo fortalecedor, seja ele: projetos ou fiscalização. Mas, infelizmente o Governo ainda não tem disponibilizado uma parte da estrutura física e operacional que possui para a construção destas obras que eliminarão tanta aflição. Isso nos entristece muito! A ausência do que estamos falando, nos obriga a deixar nossa cidade, rumo à outra, em busca da oferta que sane nossas carências. Hoje, você consegue se alimentar na cidade, mas não se divertir, pois não há opções. Os moradores do Gama estão carentes dessas prioridades, pois assim as vejo. O gamense acaba perdendo a referencia e fazendo de sua cidade: dormitório!


GAMA POLÍTICO - Será que podemos almejar status de cidade desenvolvida como Taguatinga e Ceilândia, onde foram implantados programas como o PRO-DF que melhoraram o comércio e a indústria local? Será que podemos esperar algo do tipo?


Pedro do Ovo – Com certeza. O Gama tem um potencial econômico e social valioso demais, e o que a gente tem observado é que algumas pessoas deturparam certas questões relacionadas ao PRO-DF, dentro da cidade do Gama. O PRO-DF já era para ter acontecido há uns 12 anos atrás.  Mas, pela falta da responsabilidade de alguns que sempre estiveram à frente dessas questões, o PRO-DF não aconteceu para as empresas que o aguardavam. Hoje, com certeza, se de suas chaminés saíssem o resultado de seus funcionamentos a pleno vapor, estariam gerando emprego e conforto, pois atualmente, o Gama conta com um comércio ativo. Apesar das carências, ele pode dar uma grande guinada e se tornar um pólo econômico com a instalação do PRO-DF. Cidades com estruturas geográficas até menores do que o Gama já tem à disposição o PRO-DF, gerando comodidade para os empresários e trazendo novos: oferecendo conforto para os consumidores - que é a grande meta do empresariado - serviços e bens de qualidade para os moradores que não precisam sair de suas cidades em busca de solução para seus anseios. O Gama tem potencial, está atrasado demais na implementação do PRO-DF, mas tenho certeza que assim que for implantado, as empresas já existentes aqui, estarão em condições de oferecer ótimos serviços, mudando de uma vez por todas essa questão de que: “O Gama não tem os serviços necessários para sua população.”



GAMA POLÍTICO – O que o senhor pensa sobre os altos custos de um gabinete?


Pedro do Ovo – Os considero exorbitantes. É lógico que acho o salário de um deputado muito bom! Mas, quando falamos sobre verba de gabinete é preciso que se faça uma revisão, até porque, não é justo que se gaste tanto dinheiro com assessoria, visto que já existe uma estrutura física, própria da Câmara Legislativa, exatamente para dar conforto e condições para os deputados. Também é importante salientar que o deputado já tem uma estrutura dentro da cidade que comporta aquelas pessoas que o assessoram. Então, a verba precisa sofrer uma avaliação diferenciada para que os cidadãos entendam que o dinheiro público está sendo gasto de forma adequada.



Um comentário:

  1. Parabéns pelo trabalho Érick, foram ótimas as perguntas levantadas por você. Isso esclarece duvidas que às vezes nós, moradores e eleitores, não temos acesso as respostas. Conte comigo nessa jornada em busca de uma política transparente e honesta. Estamos juntos nessa luta!

    Um abraço, Cleison.

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